O que pode ser feito para ajudar pessoas com deficiência?

Você já se deparou com uma situação em que ajudou ou quis ajudar pessoas com deficiência, mas não soube como e ficou tão nervoso ao ponto de tornar aquele momento embaraçoso? Falamos muito sobre inclusão social, mas poucos sabem como agir para isso. Por falta de conhecimento, ignorância e medo, acabamos cometendo uns erros ao tentar ajudar. Não há porque não agir com naturalidade, pois os portadores de deficiência podem e devem conviver socialmente, estudando, trabalhando, se divertindo e tornando-se autossuficientes.

O que pode ser feito para ajudar pessoas com deficiência?
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Quando se trata de inclusão social ainda há muitas barreiras. Cada deficiência proporciona um tipo de comportamento e diferentes formas de reações e preconceitos que se agravam devido a falta de conhecimento.

A Lei 13.146/2015, conhecida como Lei de Inclusão, aprovada em 6 de julho de 2015, serve para amparar os portadores de deficiência no convívio social, regulando as relações em busca da diminuição da desigualdade, a fim de que ninguém se sinta inferior e excluído.

No entanto, ajudar pessoas com deficiência vai além do querer, é necessário muito esforço para superar o preconceito enraizado. Separamos algumas orientações sobre como pode ser feita essa ajuda de acordo com cada tipo de deficiência, confira:

Pessoas com deficiência física



- Procure acompanhar o passo da pessoa.

- Se você achar que ela está com dificuldades, ofereça ajuda e pergunte como deve prosseguir.

- Mantenha as muletas ou bengalas sempre próximas à pessoa.

- Sempre que for falar com uma pessoa cadeirante, procure ficar de frente e no mesmo nível do seu olhar.

- Lembre-se, quando estiver empurrando alguém sentado em uma cadeira de rodas e parar para conversar com outra pessoa vire a cadeira de frente da conversa para que o cadeirante também possa participar da conversa também.

- Peça permissão para movimentar a cadeira de rodas.

- Se acaso presenciar um tombo de uma pessoa com deficiência, ofereça-se imediatamente para auxiliá-la, mas nunca aja sem antes perguntar se e como deve ajudar.

Pessoas com deficiência visual

- Faça com que ela perceba a sua presença e identifique-se (atente-se para não elevar o tom de voz).

- Objetividade ao explicar direções. Indique as distâncias em metros (“uns 20 metros à nossa frente”, por exemplo).

- Nunca ajude sem perguntar como fazê-lo. Caso seu auxílio como guia seja aceito, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ela irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando. Lembre-se sempre de ir na frente da pessoa.

- Avise-a dos possíveis obstáculos, como orelhões, lixeiras altas, portões abertos… Coisas que não são possíveis identificar com a bengala.

- Em casos de restaurantes, coloque o copo de um lado e a garrafa de outro. As refeições devem ser colocadas no prato em forma de relógio.

- Não se deve brincar com o cão-guia. Eles têm a responsabilidade de guiar seu dono, então, então nunca os distraia (eles são autorizados a entrar em qualquer lugar, com exceção de UTIs e centro de queimados).



Pessoas com paralisia cerebral

- A paralisia cerebral causa desordem sobre o controle dos músculos do corpo, portanto ao encontrar alguém portador dessa deficiência, respeite seu ritmo de andar, de fala e em outras situações (caso não entenda a fala, peça que repita para você pausadamente).

- Não a trate como criança ou incapaz. Muitas pessoas confundem a fala e o ritmo lento com deficiência intelectual.

Pessoas com deficiência auditiva

- Não é correto dizer que alguém é surdo-mudo. Muitas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. Algumas fazem a leitura labial, outras não.

- Ao falar com uma pessoa surda, acene para ela ou toque levemente em seu braço, para que ela volte a atenção para você. Posicione-se de frente para ela, deixando a boca visível de forma a possibilitar a leitura labial. Evite fazer gestos bruscos ou segurar objetos em frente à boca. Fale de maneira clara, pronunciando bem as palavras, mas sem exagero.

- Enquanto estiver conversando, mantenha sempre contato visual. Se você desviar o olhar, a pessoa pode achar que a conversa terminou.

- Nem sempre, a pessoa surda tem uma boa dicção. Se tiver dificuldade para compreender o que ela está dizendo, peça para que repita mais lentamente. Geralmente, elas não se incomodam de repetir quantas vezes for preciso para que sejam entendidas.

Pessoas com deficiência intelectual

- Em primeiro lugar, aja naturalmente ao dirigir-se a uma pessoa com deficiência intelectual.

- Não a ignore. Cumprimente e despeça-se dela normalmente, como faria com qualquer um.

- Dê-lhe atenção, converse normalmente e verá como pode ser prazeroso.

- Não seja superprotetor com em relação à deficiência intelectual. Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo que puder. Ajude apenas quando for necessário.

- Não subestime a sua inteligência. As pessoas com deficiência intelectual levam mais tempo para aprender, mas podem adquirir muitas habilidades intelectuais e sociais.

Dicas de segurança

Casos de emergência exigem certos cuidados especiais para ajudar pessoas com deficiência. Os funcionários de estabelecimentos comerciais, devem estar preparados para agir de forma correta nessas ocasiões.

- Pessoas com deficiência devem ser informadas ao soar o alarme de emergência, principalmente os deficientes auditivos, nesse caso devem ser de forma sonoro e luminoso.

- Os funcionários precisam ser capacitados para em casos de emergência auxiliarem as pessoas com qualquer tipo de deficiência.

- Edificações devem estar dentro das recomendações da NBR 9050.

Repensar as atitudes diante das diferenças entre as pessoas, é o caminho mais rápido para ajudar pessoas com deficiência, proporcionar a inclusão e o respeito ao próximo.

Procure ouvir pessoas que vivem essa realidade, pois nada melhor do que obter conhecimento direto da fonte. Dê lugar de fala e combata esse preconceito que configura-se como um mecanismo de negação social, uma vez que suas diferenças são ressaltadas como uma falta, carência ou impossibilidade. 

Agora que você já sabe da importância da Lei de Inclusão e de como o conhecimento sobre a realidade é fundamental para ajudar pessoas com deficiência, faça com que seus familiares e amigos também saibam. Compartilhe esse artigo nas suas redes sociais! 

Lembrando que a opinião e orientação de um especialista também é a melhor forma para que essa ação seja eficaz e faça a diferença! 

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